sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Vivências não Esquecidas


António Rodrigues Sampaio


António Rodrigues Sampaio (São Bartolomeu do Mar, Esposende, 25 de Julho de 1806Sintra, 13 de Setembro de 1882), jornalista e político português que, entre outras funções, foi deputado, par do Reino, ministro e presidente do ministério (primeiro-ministro). Rodrigues Sampaio foi um dos maiores vultos do liberalismo português de oitocentos, jornalista ímpar e parlamentar de excepção. Personalidade controversa, polémica, mesmo revolucionária, mas sempre coerente e fiel aos seus princípios e desígnios, foi um agitador de renome nacional, o que lhe valeria a alcunha de o Sampaio da Revolução, já que se notabilizou como redactor principal do periódico A Revolução de Setembro. Era um jornalista de causas, não de notícias, como aliás era o jornalismo do século XIX. Apesar da violência verbal e da forma assertiva que sempre utilizou nos seus ataques políticos, Rodrigues Sampaio nunca promoveu o ataque ad hominem. Mesmo quando os seus correligionários lhe pediram que pusesse em causa a dignidade e honradez de D. Maria II e da Corte, negou-se terminantemente, escrevendo que um antro de corrupção política não faria da Corte um lugar de devassidão moral. Foi esta postura de grande escrúpulo, associado a um incansável labor na defesa dos valores pelos quais pugnava, que lhe concede um lugar cimeiro no jornalismo político português. Era membro importante da Maçonaria.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Vivências não esquecidas



António Correia de Oliveira foi um poeta de esposende!


António Corrêa d’Oliveira foi um poeta português. Estudou no seminário de Viseu, indo depois para Lisboa onde trabalhou como jornalista no Diário Ilustrado. Tendo casado com uma rica proprietária minhota, fixa-se na freguesia de Antas, concelho de Esposende, indo viver para uma quinta, ainda hoje existente, chamada Casa de Belinho. Devido a esta relação com o concelho de Esposende a antiga escola preparatória da cidade chama-se Escola EB 2 e 3 António Correia de Oliveira.
Grande poeta neogarrettista, foi um dos cantores do Saudosismo, juntamente com Teixeira de Pascoaes e outros. Ligado aos movimentos culturais do Integralismo Lusitano e da revista Águia, Atlântida, Ave Azul e Seara Nova.
Convictamente monárquico, transforma-se num dos poetas oficiosos do Estado Novo, com inúmeros textos escolhidos para os livros únicos de língua portuguesa do sistema de ensino primário e secundário. Foi o primeiro Português a ser nomeado para o prémio Nobel e a própria concorrente vencedora, Gabriela Mistral, declarou publicamente, no acto solene, que não merecia o prémio, estando presente o autor do “Verbo Ser e Verbo Amar”.
As suas obras são :
Ladainha (1897)
Eiradas (1899)
Cantigas (1902)
Raiz (1903)
Ara (1904)
Tentações de S. Frei Gil (1907)
Elogio dos Sentidos (1908)
Alma Religiosa (1910)
Dizeres do Povo (1911)
Romarias (1912)
A Criação. Vida e História da Árvore (1913)
A Minha Terra (1915-1917)
Na Hora Incerta (Viriato Lusitano) (1920)
Verbo Ser e Verbo Amar (1926)
Mare Nostrum (1939)
História Pequenina de Portugal Gigante (1940)
Aljubarrota ao Luar (1944)
Saudade Nossa (1944)
Redondilhas (1948)
Azinheira em Flor (1954)

sábado, 10 de outubro de 2009

Vivências não Esquecidas



Henrique Medina



Henrique Medina (18 de Agosto de 1901, Porto - 30 de Novembro de 1988) foi um pintor português, filho de mãe portuguesa e de pai espanhol.
Aos 10 anos foi apresentado ao professor
José de Brito da Escola de Belas Artes do Porto que surpreendido com a sua habilidade consentiu que assistisse às suas aulas.[carece de fontes?] Também teve aulas com Acácio Lino e Marques de Oliveira.
Em
1919, interrompeu o curso na Escola Superior de Belas Artes do Porto para prosseguir estudos em Paris, com os mestres Cormon e Bérard. Permaneceu sete anos em Paris.
Em seguida mudou-se para
Londres onde viveu dez anos e teve um estúdio.
Foi para
Roma onde pintou o retrato de Mussolini. Na execução desta obra ocupou cinco sessões matinais no gabinete do ditador, que não interrompeu o seu trabalho.
Convidado a trabalhar no
Brasil onde pintou representativas figuras da sociedade como o embaixador Nobre de Melo e o escritor Carlos Malheiro Dias.
Trabalhou ainda em
Buenos Aires tendo retratado o biólogo Francisco Jauregui (1934) entre outros.
Depois residiu sete anos em
Hollywood, com um estúdio que manteve após o regresso a Portugal. Retratou os artistas da época como Greer Garson, Linda Darnell, Mary Pickford, Madeleine Carol e Ann Miller. Também pintou nomes da música como Jannete MacDonald, Lily Pons e Galli Curcci, estas últimas telas estão expostas no Metropolitan Opera House em Nova Iorque.
Pintou também o quadro do filme O Retrato de Dorian Gray e o retrato de
Greer Garson utilizado no filme Mrs Parkington que faz parte do museu da Metro Goldwin Mayer
Em seguida pintou de novo na Europa na
Suécia, Dinamarca e Espanha.
Voltou a Inglaterra, para se mudar com a
segunda guerra mundial de novo para o Brasil e Estados Unidos da América onde passa 7 anos.
Em
Portugal pintou cinco presidentes da República: António José de Almeida (1932), Óscar Carmona (1933), Sidónio Pais (1937), Canto e Castro (1937) e Américo Thomaz (1957), homens da ciência como Egas Moniz (1950) e José Gabriel Pinto (1957). Pintou também o compositor Cláudio Carneiro (Paris 1921), o Cardeal Manuel Gonçalves Cerejeira (1934), o bispo do Porto António Ferreira Gomes (1981) e o Arcebispo de Braga Eurico Dias Nogueira, além de António de Oliveira Salazar (1939)
Desde tenra idade, passava férias em casa de família na freguesia de
Marinhas, concelho de Esposende, à qual regressou definitivamente em 1974, onde se dedica aos retratos da vida rural que o acompanhou durante os seus primeiros anos de vida.
Actualmente a escola secundária de Esposende chama-se
Escola Secundária Henrique Medina em sua honra.
A maior colecção de obras do autor está em
Braga no Museu Medina, composta por 50 óleos e ainda diversos desenhos da autoria do pintor.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009




Como prevenir a gripe A?


Segundo a Direcção Geral de Saúde (DGS), há medidas essenciais a viajantes que se desloquem para regiões afectadas:- Lavagem frequente das mãos, com água e sabão, para reduzir a probabilidade de transmissão da infecção.- Cobrir a boca e nariz quando espirrar ou tossir, usando lenço de papel sempre que possível.-Utilizar lenços de papel, que devem ser de uso único, depositando-os num saco de plástico que deve ser fechado e colocado no lixo após utilização.- Limpar superfícies sujeitas a contacto manual (como maçanetas das portas) com um produto de limpeza comum.- O cumprimento destas indicações é muito importante igualmente em crianças.Nos próprios locais, sugere-se também o afastamento de outras pessoas que possam estar infectadas, além da tentativa de evitar grandes aglomerações, e de trabalhar e até repousar em casa se a infecção se espalhar pela comunidade. Naturalmente que qualquer um com os sintomas semelhantes ao da gripe suína – ou de qualquer outra gripe -, como febre repentina, tosse ou dores musculares, deve evitar o trabalho ou o transporte público e deve realizar exames médicos.Muito importante ainda é que os viajantes que regressem de áreas atingidas ou que tenham tido contacto próximo com qualquer pessoa infectada e que apresentem sintomas de gripe devam permanecer em casa e ligar para a Linha Saúde 24, através do número 808 24 24 24 e seguirem as instruções que lhes forem dadas.






O que fazer em caso de gripe A ?



As recomendações essenciais
Se tem sintomas de gripe...
Guarde uma distância de, pelo menos, um metro quando falar com outras pessoas.
Evite cumprimentar com abraços, beijos ou apertos de mão, durante os sete dias após o início dos sintomas.
Fique em casa, não vá trabalhar, à escola ou viajar.
Use uma máscara quando tiver de contactar com alguém ou deslocar-se para fora da sua residência. No entanto, mesmo que ande muito assustado com o surto de gripe A que por aí anda, não corra a comprar uma máscara se ainda não contraiu a doença.
Estas só devem ser usadas por quem está infectado. O ambiente húmido criado pelo seu uso é favorável ao vírus. Assim, quando a máscara ficar húmida deve ser inutilizada.

Quais são os sintomas da doença?


Os sintomas de gripe A são semelhantes aos de uma gripe sazonal. Nomeadamente, febre de início súbito, superior a 38ºC, tosse, dores de garganta, dores musculares, dores de cabeça, arrepios de frio e cansaço. Diferentes da gripe sazonal são a diarreia e vómitos.

Como se infectam as pessoas com o novo vírus da Gripe A(H1N1)?


O modo de transmissão do novo vírus da Gripe A(H1N1)v é idêntico ao da gripe sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada - por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc. Os estudos demonstram que o vírus da gripe pode sobreviver durante várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os produtos domésticos habituais de limpeza e desinfecção.